Cha Cha Cha

Enjoy! :)


Latin Ballroom: Cha Cha Cha, IDSF Grand Slam Finals -


DEMASIADO FORTE - Alexandre Pires

Te voy llamando como un desesperado
Y tu pasas de me así no mas
Y ni te enteras que mi mundo es un desastre
Desde que tu me dijiste chao bye bye
Y las horas me sentencian tu nombre
Y tu teléfono que nunca responde
Demasiado fuerte pa este corazón
Que tu lo tengas olvidado
Ay como me duele ay como me duele
Que tu no me hayas perdonado
Que tu no me hayas perdonado
Oh oh oh oh
Porque estas calles sin ti no son lo mismo
Y me consume toda la infelicidad
Porque mi vida se hace todo un cataclismo
Desde que tu de dijiste chao bye bye
Y las horas me sentencian tu nombre
Y tu teléfono que nunca responde
Demasiado fuerte pa este corazón
Que tu lo tengas olvidado
Demasiado fuerte pa este corazón
Que tu no lo hayas perdonado
Ay como me duele ay como me duele
Que tu me tengas olvidado
Ay como me duele ay como me duele
Que tu no me hayas perdonado
Por que haces esto si me tienes medio loco
Por que me pones a sufrir sin tu perdón
La soledad y el dolor son mis amigos
Y tu no vuelves me partes en dos
Demasiado pa este corazón
Oh oh oh oh eh ay eh eh ay eh eh
Ay eh eh ay demasiado fuerte eh eh eh
Que tu lo tengas olvidado oh oh
Demasiado fuerte pa este corazón
Que tu no lo hayas perdonado
Ay como me duele ay como me duele
Que tu me tengas olvidado
Ay como me duele ay como me duele
Que tu no lo hayas perdonado
Que no lo hayas perdonado
Demasiado fuerte pa este corazón
Que tu lo tengas olvidado
Demasiado fuerte pa este corazón
Que tu no lo hayas perdonado

Feliz Natal!!!

Com muito amor, alegria e paz.

Room/ Chambre/ Zimmer/ Quarto

Estamos habituados a ver letreiros com estes dizeres. Mas, segundo eu própria, zimmer tem um novo significado... número.

Assim disse eu hoje numa aula a uma turma de 9º ano, quando explicava a razão das letras para representar conjuntos de números. Então N seria de "natural" (em inglês), Q de "quotient" e Z de "zimmer", que é número em alemão (isto foi o que eu disse).

Para quem não sabe, zimmer é mesmo quarto de dormir. Mas eu estava convencida do que disse e não me apercebi da asneira. Dei mais duas aulas sem pensar no assunto.

Depois de almoço, estava eu a passear com o Tomás na rua, e, do nada, lembrei-me: " Zimmer? Zimmer é quarto!!! Número é zahl!!"

Muito provavelmente o meu alemão resume-se a estas duas palavras, ainda por cima ambas por z. Foi fácil, portanto, confundi-las.

De qualquer forma, como não me parece que para eles tenha sido relevante se numero é zimmer ou zahl, mas sim que Z vem da palavra número em alemão, acho que não vou desmentir o que disse. ;)

A Época Natalícia

está oficialmente aberta em minha casa!

Individualistas? Nahh... Achas?

No post anterior disse que as pessoas da escola onde estou a dar aulas eram individualistas. Um bom exemplo disso é o que aconteceu hoje de tarde ao lanche. :)

No período da tarde as aulas decorrem nesta escola das 13:30h às 18:30h, com dois intervalos, o primeiro às 15h, de 1o min e o segundo às 16:40h, de 15 min. É neste que a maioria dos professores lancham. Como é lógico, a senhora que está a atender no bar não tem mãos a medir, durante este intervalo. O balcão, também, é pequeno para tanta gente a querer comer ao mesmo tempo.

Então, hoje, quando cheguei à sala de professores, o balcão estava cheio e eu fiquei em segunda fila à espera que chegasse a minha vez, quando me dei conta que duas colegas que lá se encontravam em alegre cavaqueira já se encontravam servidas. Como as conheço (e não seria anormal que não conhecesse, porque há muita gente que ainda não conheço, apesar de ser o terceiro ano que lá estou), cheguei-me à beira delas e disse baixinho, "as meninas como já estão atendidas podiam ir para a mesa comer e dar lugar às outras pessoas", isto em tom de brincadeira. Mas uma delas, não tem mais nada e responde-me alto e em bom som: "poder, podia, mas não vou" e lá continuaram as duas relaxadamente a comer, enquanto a quantidade de professores à volta do balcão aumentava, indo já, não em segunda fila, mas em terceira.

Eu, posta no meu lugar, lá fiquei em segunda, com cara de tacho, sem saber o que me tinha atingido! :)

Docinho

Às vezes andámos tão focados nos aspectos negativos das coisas que esquecemos as coisas boas que nos acontecem.

No ano lectivo 2006/2007 fui colocada, por 3 anos, numa escola de Braga, por minha escolha. Pertenço ao quadro de outra escola, mas concorri em primeiro lugar para esta, em destacamento. Fica a cerca de 3 minutos de minha casa, e foi por isso que optei por ela. Apesar de tudo o que ouvi até então sobre as escolas dos grandes centros, convenci-me de que não devia ser assim tão mau.

O problema é que, de facto, tudo o que me disseram é verdade! Os alunos são difíceis e as pessoas individualistas. O dia-a-dia na escola, às vezes, torna-se tão difícil de gerir, que a noite não é suficiente para me desligar e distanciar. (É tão difícil, que, por vezes, eu questiono-me se terei sido eu que mudei, e já não tenho o que é necessário para ser boa professora.)

Mas depois parece que há intervenção divina e lembramo-nos de um doce que nos foi dado (literalmente). Foi o que aconteceu hoje.

Estava a preparar-me para ir trabalhar, a pensar se o dia seria fácil ou difícil. E lembrei-me.

De um dia, no fim de uma aula, quando ia no corredor e fui abordada por um aluno, que não é meu aluno, mas que me cumprimenta sempre, um aluno de quem os seus professores se queixam por ser indisciplinado. O aluno disse-me olá e, se calhar, viu na minha cara que eu precisaria de algo mais e, para meu espanto, ofereceu-me um chupa-chupa: "setora, tome.", tão veementemente que nem pensei em recusar.

Foi um miminho tão bom, numa escola tão dura, que por muitos anos não hei-de esquecer, se calhar nem nunca na vida.

Os alunos da escola à qual pertenço, e onde estive mais de 10 anos, são eles uns doces, e, presenteiam-nos constantemente, não me refiro a presentes materiais, embora também aconteça frequentemente, mas com carinho.

Talvez eles não saibam das saudades que eu tenho deles e de como gostei de ser sua professora, mas na verdade, enquanto lá estive nunca tive dúvidas de que ser professora era o que eu queria fazer para o resto da minha vida.

Greve Histórica

A minha escola não fechou, mas segundo parece apenas cerca de 5 professores foram trabalhar.
Às 8:20 h, hora de início das aulas no período da manhã, já lá estávamos todos, professores que iriam trabalhar a essa hora e os que entrariam mais tarde.


Ficámos ao portão até serem horas de encontrar professores de outras escolas de Braga na Praça do Município.


Nem o frio, chuva ou vento demoveram os professores que estavam decididos a mostrar o seu descontentamento com esta política de educação, que está a pôr em causa a qualidade da escola pública.


E apesar do desagrado que temos por esta Ministra, ainda houve quem cuidasse de a proteger da chuva.

Chegou...

... o primeiro carregamento de lãs para as meias que vou oferecer no Natal.

lãs da retrosaria da Rosa Pomar

E digo primeiro porque, no caso de me despachar, pode ser que mais algumas pessoas possam ter como prenda de Natal umas meias quentinhas tricotadas à mão. :) A ver...

Dar e Receber

Dar e Receber - Picasso

Dizem que se recebe na medida em que se dá. Tenho a dizer que considero isso uma treta!

Há pessoas que a única coisa que sabem fazer é receber (chamemos-lhes Receptoras). Estão tão habituadas a receber, que não fazem a menor ideia do que é dar. Isto acontece porque, enquanto há pessoas que estão conscientes dos outros, há outras que só têm consciência do seu umbigo.

Basta ver há pessoas que se recordam de todos os pormenores que os outros contam, da filha que esteve doente, do curso que se andou a fazer, do passeio que se deu, etc, enquanto que para outras, esses assuntos, que já forma conversados vezes sem conta, parecem sempre novidade. ( e não, isto não tem a ver com o se ter ou não boa memória, mas sim, com a atenção que se presta às pessoas quando elas falam)

Bahhhhhh
Se soubessem o quanto isso me irrita!!!

As Receptoras aproximam-se daquelas que naturalmente dão (chamemos-lhes Dadoras). Dão apoio, carinho, reforços positivos, atenção, fazem sentir os outros importantes, etc. Mas, muitas vezes estas comentem um erro, que é porem-se em segundo plano, ou seja, sempre que se encontram com as primeiras, as conversas giram em torno dessas, aquilo que é debatido é referente a elas. Mas, para as Dadoras isto não é um problema, não se sentem mal por acontecer. E então a relação entre Dadoras e Receptoras corre naturalmente, até que um dia uma Dadora, precisa de receber. :)

Ora é aqui que a porca torce o rabo, porque a partir do momento que a Dadora procura um pouco de apoio é imediatamente desvalorizada pela Receptora e a única coisa que recebe é... desprezo. Vê o seu problema ser desvalorizado e muitas vezes até é condenada por se sentir mal. Às vezes, o facto de a Dadora confessar que tem um problema, serve para que a Receptora se sinta mais importante e melhor que ela. Ou então, arranja um exemplo que mostre à Dadora que não tem razão nenhuma para se queixar, porque afinal a primeira já passou por uma situação bem pior.
Outras vezes, a Receptora ainda consegue ser empática com a pessoa ou pessoas (caso seja essa a situação) que magoaram a Dadora.

Bem, a partir daqui o que fazer?

Eu diria que a Dadora se deve afastar daquela pessoa, e é provavelmente o que faz. Mas quando isto acontece, ou seja, quando a Dadora deixa de procurar aquela Receptora, muitas vezes a Receptora nem se dá conta da razão (claro, a atenção está toda no seu Umbigo) e continua com a sua vidinha. Eventualmente, até poderá contactar com a Dadora para a pôr a par da sua mais recente desventura, para ir buscar apoio, carinho, atenção, etc, mas nunca para saber como vai a Dadora. :)

Eu sou apologista de se dar na medida certa e só a quem merecer.

Porque, como é lógico as Dadoras não se dão só com Receptoras. :) Também se dão com outras Dadoras, com pessoas que se interessam por elas e querem saber como têm passado. Ainda bem que isso acontece, senão após algum tempo as Dadoras cansavam-se e não davam nada a ninguém e o dar entrava em declínio.

Meias quentinhas de cores quentes

Cá estão elas, finalmente! E aproveito para mostrar a minha Estrela de Natal. :)

Amigos

Este post não aparece por nenhuma razão especial, mas como resultado de muitas horas de reflexão sobre a natureza humana. Claro que não tenho a pretensão de que consegui descodificar o mistério do comportamento humano, mas com a experiência que a minha idade me tem trazido, já vou conseguindo descortinar um pouco.
Tenho então andado a pensar sobre quantas das pessoas que nos rodeiam são de facto nossas amigas. E, infelizmente, chego à conclusão que muito poucas, pelo menos, segundo a definição que eu tenho de amigo.
Consideremos a situação hipotética de que num grupo, seja ele de trabalho, lazer, ou de outro tipo qualquer, o líder, em princípio há um líder, "líderzinho", está a cometer uma injustiça com alguém, prejudicando-o propositadamente (os liderzinhos a que eu me refiro, são bem capazes disso) por alguma razão ambígua. O que é vocês fazem?
Ora bem, se o líder é um liderzinho, vocês sabem que se tomarem uma atitude de defesa do colega, colocando em cheque o líderzinho, provavelmente vão sofrer as consequências, ou de não serem convidados para o próximo jantar, ou de não participarem numa actividade, ou de terem no próximo ano um horário pior, ou até não terem aquela promoção, ou outras coisas que não me ocorreram. Então, o que fazem?
Erguem-se e tomam uma posição? Ou escudam-se no "este assunto não é comigo, é entre eles, não me vou meter".
Provavelmente a maioria das pessoas pensa assim. Principalmente se não conhecem, ou conhecem mal a pessoa em questão.
Mas, e se esse alguém que está a ser prejudicado pelo líderzinho é vosso amigo? Aqui intervêm? Pensem bem! Será que, sabendo que podem estar sujeitos a consequências desagradáveis, vocês defendem o vosso amigo? Levantam-se em sua defesa? Dão-lhe o vosso apoio incondicional? Ou pensam "isto não é comigo, deixem-me ficar quietinho no meu cantinho"?

Meias

Um par já está (há já algum tempo),


e outro está na forja.


O primeiro par é com a lã do workshop, o segundo é com lã da retrosaria da Rosa Pomar.
Os pedidos de meias como prendas de Natal têm-se sucedido, vamos lá ver se é possível! :)

Os sinos dos Santos

Diz a sabedoria popular que os bolbos não querem ouvir os sinos dos Santos. Isto, para quem não sabe, quer dizer que os bolbos das tulipas, jacintos, iris, etc, devem ser metidos antes do dia 1 de Novembro (Dia de todos os Santos). Eu, porém, só os meti hoje (só passaram dois dias, por isso não deve haver problema). Cerca de 100 numa enorme floreira. Agora é aguardar pelas flores. :)

A rede?

Pelas seguintes razões:

Assador de castanhas

Comprei-o ontem e já experimentei... Ficaram óptimas! O sabor é o das castanhas dos magustos, lembram-se? Assadas no meio da caruma? Provavelmente não. É mais uma das tradições que se vai perdendo, e nós é que perdemos.

Workshop de Meias

Há muito tempo que andava a dizer que queria aprender a fazer meias em tricot. Mas toda gente a que eu perguntava respondia o mesmo: "já soube, mas agora já não me lembro como se faz o calcanhar".

No mês de Setembro recebi um mail a divulgar o workshop e, claro, respondi imediatamente a dizer que estava interessada.

Ontem lá fui eu para o Porto participar no Workshop organizado pelo grupo Tricot no Porto. Foi uma tarde muito bem passada, com chá, bolos e, claro, tricot à mistura. Aprendi a fazer as tão desejadas meias, que irei pôr em prática assim que possa e recebi uma série de presentes. :)

Cada saco incluía dois novelos de lã, um jogo de 5 agulhas, uma agulha de coser lã, um livro de instruções e um lápis para tirar notas. Acho que não me esqueci de nada. :)

Natureza

Nos últimos tempos tenho feito algumas caminhadas / percursos em diferentes sítios. Já cá deixei o "Trilho dos Moinhos de Parada", embora não tenha divulgado fotos. Nesse mesmo fim-de-semana, ainda no sábado, fiz o "Trilho do Penedo do Encanto" (a não perder!) e no Domingo, fiz um, que se não me engano (não me apetece ir agora procurar o prospecto), se chama "Trilho do Mezio". Este é fantástico. Passei por zonas lindas, bosques quase não tocados pela mão do homem.
No fim-de-semana passado, fiz um cá em Braga que se chama "Dois Montes", também bonito (para uma cidade). Fui a sítios que não imaginava existirem em Braga.


Trilho Moinhos de Parada:

Podengo e podenguita

Moinho

Sinais usados pelos pastores

Serra Amarela

Trilho Penedo do Encanto:

Penedo com símbolos gravados que supomos serem celtas

Podenga, podengo e podenguita

Desfolhada, na noite de Sábado para Domingo:




Trilho do Mezio:

Amanita

Vestígios de esquilos

Podengo no seu esplendor:



Trilho Dois Montes:

Estava a trovejar, dá para perceber nas fotografias como o céu estava carregado.