domingo, 29 de julho de 2007

Actualização

Há algum tempo que não ponho um post e, portanto, este vai ser uma actualização de vários dias.
O tricote em crochet bege chegou ao destino e fez a minha irmã A. muito feliz!:)


Capoeira

Quinta, sexta e sábado foram passados em Vieira do Minho no V Festival Internacional Capoeira Interação.

Este encontro deu para matar saudades de pessoas que já não via há algum tempo e que, provavelmente, não vou ver durante muito tempo. Vieram capoeiristas dos mais diversos lugares, desde Vila Nova de Cerveira, Ovar, Braga, Porto, Vila Verde, Trofa, da Bélgica, Inglaterra, Brasil, etc (e de outros lugares que não me recordo neste momento).
Muita capoeira, muito sol, muitos banhos de piscina e muito convívio.
Muita imaginação para uma festa com o tema das 1001 noites... :P



Aula de instrumental com o Professor Douglas:
Baptizado/Troca de cordas:

E com toda a gente cansada, mas satisfeita, terminou mais um dos festivais de verão. Para o ano há mais!

quarta-feira, 25 de julho de 2007

Finalmente...

... terminei os tricotes em crochet que já tinha começado há imenso tempo.



Um deles já chegou ao destino e assentou como uma luva. :)

Hoje, depois da tarde na praia (espero que não esteja vento), vou iniciar um novo projecto que será a prenda de aniversário da querida N. que faz hoje anos.

domingo, 22 de julho de 2007

E foi assim...

Entre campeonatos de raquetes:

jogos de volei e futebol:


banhos de mar e de sol:

matrecos (já me tinha esquecido do quanto gosto de jogar):


brincadeiras com a Camila e o Pluma (Acabaram por ir também. A Camila ficou doente na véspera de irmos, a mim parece-me que de propósito, e tinha de tomar um antibiótico de 12 em 12 horas):


esta semana foi óptima para desligar.

De cada vez que lá vou fico a gostar mais do Alentejo, identifico-me. Adoro as casas coloridas, as paisagens bucólicas, searas enormes, os sobreiros, os nomes das localidades, os cavalos, burros e vacas todos à solta e, claro, as praias , o mar, etc. Adoro aquela simplicidade!

E como não podia deixar de ser, já que é tradição, no último dia fomos jantar a deliciosa feijoada de búzios ao restaurante "O Sacas" que fica no porto de pesca.

Foi uma semana de férias fantástica, com pessoas muito queridas (os meus lindos sobrinhos;) ) que me fizeram rir imenso! :) Eles dizem que era da cerveja... (bebia à refeição, e nunca consegui acabar nenhuma! :P)

sábado, 14 de julho de 2007

sexta-feira, 13 de julho de 2007

Contagem decrescente

Hoje foi dia de preparativos! Desde as 8 da manhã até às 10 da noite, não houve um minuto a perder. Mas está tudo preparado como deve ser, para partir amanhã, para uma merecida semana de férias na Zambujeira do Mar. :D

Preocupações? NÃO!!!!
Responsabilidades? NÃO!!!
Horários? NÃO!!!


FÉRIAS!!!!!! :)

quinta-feira, 12 de julho de 2007

E quando temos tempo...


...para podermos estar sentados durante horas em frente ao mar, na companhia de alguém que nos lembra como é bom conversar, trocar ideias e partilhar experiências ;) (esta piscadela é para os meus sobrinhos que, no momento em que lerem isto, se vão atirar para o chão a gritar: QUE NOJA, TIAAAAAAA!!!) .
Andamos sempre tão embrenhados no trabalho, nos problemas e nas coisas do dia-a-dia que até esquecemos de como são simples as coisas que nos dão prazer. Às vezes, é preciso parar para recordar. :)

quarta-feira, 11 de julho de 2007

Pablo Neruda

A minha irmã F. mandou-me este poema:


Morre lentamente

"Pablo Neruda"


Morre lentamente quem não viaja, quem não lê, quem não
ouve música, quem não encontra graça em si mesmo.

Morre lentamente quem destrói o seu amor-próprio, quem
não se deixa ajudar.

Morre lentamente quem se transforma em escravo do
hábito, repetindo todos os dias os mesmos trajectos, quem não muda de marca,
não se arrisca a vestir uma nova cor ou não conversa com quem não
conhece.

Morre lentamente quem faz da televisão o seu guru.

Morre lentamente quem evita uma paixão, quem prefere o
negro sobre o branco e os pontos sobre os "is" em detrimento de um
redemoinho de emoções justamente as que resgatam o brilho dos
olhos, sorrisos dos bocejos, corações aos tropeços e sentimentos.

Morre lentamente quem não vira a mesa quando está infeliz,
quem não arrisca o certo pelo incerto para ir atrás de um
sonho, quem não se permite pelo menos uma vez na vida
fugir dos conselhos sensatos.

Morre lentamente, quem passa os dias queixando-se da
sua má sorte ou da chuva incessante.

Morre lentamente, quem abandona um projecto antes de
iniciá-lo, não pergunta sobre um assunto que desconhece ou não
responde quando lhe indagam sobre algo que sabe.

Morre lentamente...



Admiro os artistas pela capacidade de representar (neste caso por palavras) os medos, sentimentos, pensamentos, etc, do ser humano comum (p. ex., eu).
Este poema vem reforçar uma série de coisas que ando a pensar, consegue representar muitos dos pensamentos que me têm ocupado ao longo dos últimos meses.

segunda-feira, 9 de julho de 2007

Será arte?

Ontem, terminei mais um tricote em crochet. Eu dizia que estava a fazer uma obra de arte, porque achava o tricote tão lindo e original, que só o conseguia classificar assim. Depois de muito trabalho, de muito fazer e desfazer, de horas e horas a tentar perceber as instruções em francês, aqui está ele (mas não na versão final, ainda há umas alterações que quero fazer).

07/07/07 - Patuscada

Patuscada, s. f. reunião festiva de pessoas para comer e beber; pândega; funçanata; bródio (estes dois últimos não sei o que querem dizer...)

Já não ouvia este termo desde miúda, mas na semana passada a mãe da I. (minha irmã) convidou-me para uma patuscada (este sábado) em casa dela para festejar os anos da I.
Com muitos e bons comes e bebes assim foi a patuscada:

Em cima, do lado esquerdo, o melhor pão que há! Chamam-se sêmeas, são pequeninas e vêm todas unidas. Nunca as vi em mais nenhum sítio a não ser em Amarante.
Ao meio, do lado direito, a maravilhosa bola de carne com as carnes em vinha-de-alho, que também só conheço de Amarante.
Esta foto dispensa comentários! :)

sexta-feira, 6 de julho de 2007

Escrava

Então aqui vai a resposta ao comentário do post de ontem que, apesar de estar como anónimo, sei que é da minha amiga C., já que foi a única pessoa a quem eu disse que gostaria de oferecer à I. uma escrava :) .
Para quem não sabe, aqui está uma escrava:

Eu adoro esta pulseira, mas infelizmente não é de prata, e há muito que quero uma em prata. Assim, lembrei-me de, para o aniversário da I., comprar duas escravas em prata, uma para mim, outra para ela. Mas não encontrei, e, segundo os vendedores das ourivesarias onde fui, não aparecem muito facilmente. Mas que talvez pudessem mandar fazer.
De qualquer forma já não podia ser para o aniversário da I.. Então, numa das ourivesarias, pedi para me mostrarem peças em prata para crianças. Assim que me puseram o mostruário à frente encontrei os substitutos das escravas (que apenas ficaram adiadas para outra ocasião).
São dois bonitos anéis da Agatha Ruiz de la Prada (o da I. ainda lhe fica grande) que, segundo a vendedora, costumam mostrar para crianças. Eu fiquei apaixonada por eles! Pedi para gravarem a data de ontem por dentro e assim consegui muito mais do que uma prenda, consegui um símbolo para representar a nossa ligação. ;) (um pouco lamechas, eu sei)
Dois livros e uma fotografia da I. com o Tigre, acompanharam estes anéis.

quinta-feira, 5 de julho de 2007

Prenda para Inês

-Era uma vez,
o Tigre:
o Sultão,
e o Pluma:

- Não, não, a história não começa aí!
- Tens razão, a história começa num chuvoso dia de Dezembro de 2006...
"Num chuvoso dia de Dezembro, uma dedicada Professora termina a luta diária de ensinar matemática aos seus meninos. Depois de deixar o livro de ponto na sala dos Professores e de se despedir dos seus colegas, dirige-se ao parque de estacionamento da escola para ir buscar o carro. A Professora, a quem não escapa um miado, ouve muitos "miaus" e à frente dela aparece uma gatinha preta e branca, pequenina, escanzelada e muito suja. A Professora, que tem de fazer muito esforço para não levar para casa todos os animais abandonados que encontra, tentou ignorar a gatinha que, persistente, continuava a miar e a segui-la. Ocorreu à Professora que por vezes as brincadeiras dos seus meninos eram cruéis e que estes ao encontrarem uma gatinha tão dócil lhe poderiam fazer alguma maldade. Não resistiu, pegou na gatinha mal cheirosa e meteu-a no carro.
Pelo caminho pôs-se a pensar: "Oh, não, outro gato! Não posso ficar com ela, já tenho o Tobias, o Camões, a Lira e a Nagisa" (todos estes gatos tinham sido apanhados pela Professora nas mais diversas situações, todos eles gatinhos abandonados).
Enquanto meditava sobre o problema, levou a gatinha para casa, deu-lhe banho e, em seguida, levou-a ao Veterinário, onde foi tratada, fez os testes e tomou as vacinas necessárias. Pesava 950 g.
Entretanto, a Professora decidiu oferecer a gatinha à sua Mãe, cujo gato tinha morrido uns tempos antes. Manteve a gatinha em casa durante cerca de um mês, a ser alimentada com uma comida especial e a fazer os tratamentos que faltavam.
Já não me recordo bem se a levou para casa da sua Mãe, antes ou depois da Passagem do Ano.
Ninguém sabia ao certo qual a idade da gatinha, que era muito pequenina. Mas toda a gente pensou que seria muito novinha.
No mês de Abril a Mãe da Professora foi de férias e a gatinha, que entretanto foi baptizada Camila, ficou em casa da Professora. Durante esse tempo a Professora observava inquieta o crescimento da barriga da gatinha, que por vezes era muito fedorenta, começando a achar que ela teria algum problema intestinal... Levou-a de novo ao Veterinário, a Médica que a atendeu disse sem hesitação que a gatinha deveria estar grávida. Fez-lhe uma ecografia e conseguíram ver três gatinhos a rodopiar no ventre da mãe. Afinal, a gatinha era mais crescida do que o que se pensava! A Professora e a gatinha lá voltaram para casa, e apesar de ter adorado ver os gatinhos, a professora apercebeu-se de que estava agora com mais três problemas. O que fazer?
Decidiu que a gatinha ficaria com ela até os gatinhos terem idade suficiente para serem adoptados.
O tempo foi passando, e no dia 20 de Maio, os gatinhos nasceram! Três lindos gatinhos, um todo branco e os outros dois pretos com manchas brancas.

A Professora deliciou-se com o desenvolvimento dos gatinhos, que se tornaram muito engraçados e queridos.
Chegamos então ao dia de hoje, o Tigre vai ser adoptado por uma amiga da M., uma amiga da Professora que por vezes posa com os seus tricotes; o Sultão vai ficar para a irmã da S., a Fisioterapeuta e amiga da Professora; o Pluma, que foi o último gatinho a nascer e é o mais pequenino, vai ficar com a Professora que está babada com estes lindos gatinhos e muita pena tem de não poder ficar com os três.
E assim, termina a saga dos três gatinhos (com excepção do Pluma) em casa da Professora, que vai ficar mais triste, mas também mais bem-cheirosa.
Mas as aventuras destes gatinhos não terminam aqui. Serão depois contadas pelos seus novos donos."
- Esta foi uma bela história!
- Foi sim, uma história com final feliz!

(Esta história faz parte do presente de aniversário da minha sobrinha e afilhada, Inês, que faz hoje 9 anos)

quarta-feira, 4 de julho de 2007

Salvé Bethania

Ontem foi assim:



Ainda não encontrei as palavras certas para descrever as emoções que este concerto me despertou...
Entreabriu portas que estavam fechadas à chave.


Maria Bethânia - Agora
Tony Bellotto, Charles Gavin, Branco Mello, Nando Reis, Marcelo Fromer, Paulo Miklos, Sérgio Brito E Arnaldo Antunes

Agora que agora é nunca
Agora posso recuar
Agora sinto minha tumba
Agora o peito a retumbar
Agora a última resposta
Agora quartos de hospitais
Agora abrem uma porta
Agora não se chora mais
Agora a chuva evapora

Agora ainda não choveu

Agora tenho mais memória

Agora tenho o que foi meu

Agora passa a paisagem
Agora não me despedi
Agora compro uma passagem
Agora ainda estou aqui
Agora sinto muita sede

Agora já é madrugada

Agora diante da parede
Agora falta uma palavra
Agora o vento no cabelo

Agora toda a minha roupa

Agora volta pro novelo
Agora a língua em minha boca
Agora meu avô já vive
Agora meu filho nasceu
Agora o filho que não tive
Agora a criança sou eu
Agora sinto um gosto doce

Agora vejo a cor azul

Agora a mão de quem me trouxe

Agora é só meu corpo nu

Agora eu nasço lá fora
Agora minha mãe é o ar
Agora eu vivo na barriga
Agora eu brigo pra voltar
Agora
Agora
Agora

Salvé Bethânia

Ontem foi assim:



Ainda não encontrei as palavras certas para descrever as emoções que este concerto me despertou...



Maria Bethânia - Agora
Tony Bellotto, Charles Gavin, Branco Mello, Nando Reis, Marcelo Fromer, Paulo Miklos, Sérgio Brito E Arnaldo Antunes

Agora que agora é nunca
Agora posso recuar
Agora sinto minha tumba
Agora o peito a retumbar
Agora a última resposta
Agora quartos de hospitais
Agora abrem uma porta
Agora não se chora mais
Agora a chuva evapora

Agora ainda não choveu

Agora tenho mais memória

Agora tenho o que foi meu

Agora passa a paisagem
Agora não me despedi
Agora compro uma passagem
Agora ainda estou aqui
Agora sinto muita sede

Agora já é madrugada

Agora diante da parede
Agora falta uma palavra
Agora o vento no cabelo

Agora toda a minha roupa

Agora volta pro novelo
Agora a língua em minha boca
Agora meu avô já vive
Agora meu filho nasceu
Agora o filho que não tive
Agora a criança sou eu
Agora sinto um gosto doce

Agora vejo a cor azul

Agora a mão de quem me trouxe

Agora é só meu corpo nu

Agora eu nasço lá fora
Agora minha mãe é o ar
Agora eu vivo na barriga
Agora eu brigo pra voltar
Agora
Agora
Agora

segunda-feira, 2 de julho de 2007

Dia de Limpezas


Hoje foi dia de limpezas...
Foi dia também de uma dor de cabeça que resistiu a dois benurons 1000...
Um dia limpezas com uma dor de cabeça, não é um belo dia!

Um dia na terra

Ontem fui à terra,

e na terra vêem-se coisas destas:

(estas 2 fotos foram tiradas com o telemóvel, infelizmente esqueci-me da maquina fotográfica)