Simplicidade

Há algum tempo que procurava um casaco azul marinho, simples, para poder vestir com calças de ganga, nas noites mais frescas de Verão. Nunca encontrei um que me agradasse e, então, decidi fazê-lo eu. Tive de desmanchar as mangas umas cinco vezes até acertar com a cava. Aqui está o resultado final. (As mangas estão um bocadinho curtas, mas não me apeteceu desmanchar mais uma vez!)


Demorei um bocadinho a encontrar a forma de o fechar, por fim, decidi fazer uns cordões, mas achei que ficava muito escuro e decidi pôr-lhe estes "pipinhos" para dar um bocado de cor.

Só para dar uma pequena ideia de como ele fica vestido:

(E tal como o algodão, o meu espelho não engana e as pintinhas que se vêem na foto são mesmo pó! :s )

Amanhã, à luz do dia, faço a reportagem fotográfica. :D

Ainda...

... pára-raios!

Reparei que a página do Correio do Minho está em baixo. Por isso, deixo aqui a notícia que saiu no Diário do Minho referente ao assunto dos post's anteriores. Para quem conhece esta zona, percebe perfeitamente onde é fica a casa, o que me deixa ainda mais preocupada com... pára-raios. :D
O prédio é mesmo em frente à Escola Secundária Sá de Miranda. Por ali passam centenas de pessoas, entre as quais os alunos da escola.
Neste corrente de prédios há um banco, uma pastelaria (que tem uns fidalguinhos óptimos), uma oficina, uma loja de bicicletas (acho), e muitas outras coisas que não me lembro... Perante isto, eu volto a perguntar: "Então, e os pára-raios?"

Incêndio destrói habitação no centro de Braga

Um incêndio, provocado por um raio, destruiu dois pisos de um prédio de três andares situado na Rua Conselheiro Januário, na freguesia de São Vicente, em Braga.

O incidente aconteceu ontem, por volta das 16h30, quando uma forte trovoada se abateu sobre a cidade de Braga, deixando um casal – que na altura se encontrava em Barcelos – despojado dos seus bens.

Texto, Elisabete Carvalho / Rita Cunha
Foto,
Publicado a 27-08-2007

Porque o assunto já se está a alongar, prometo que não volto a falar de pára-raios... só de pára-ventos e de outros pára-qualquer coisa que não consigo encontrar agora.

Que post mais sem sentido!

No post de ontem recebi o comentário seguinte: "Que post mais sem sentido! Os pára-raios só se colocam em prédios acima de 10, 12 andares. Todos os centros de cidades têm pára-raios!! Deves saber também, que esta cidade tem muitas casas velhas? Ou não sabes? Portanto..."
É óbvio que eu não vou discutir se o post tem ou não sentido, o blog é meu e, portanto, aqui eu coloco o que me der na cabeça. (Tendo o cuidado de não prejudicar ninguém)
Vou falar acerca das pessoas que por não terem capacidade de iniciativa, ou seja, não sendo capazes de criar absolutamente nada, passam o tempo a tentar encontrar defeitos nos outros e a tentar destruir aquilo que eles fazem. Tenho pena dessas pessoas! São pessoas verdadeiramente infelizes que não vêem nada de bom nelas, e para se sentirem melhores, rebaixam os outros.
Mas, agora, voltando ao post, ninguém é obrigado a ler o blog. Se a pessoa achou o post sem sentido para que é que o leu? Com um clic saía imediatamente da página. Mas não, e ainda se deu ao trabalho de cá deixar um comentário... Cheira-me a esturro! :D
Só para informação posterior, e porque este cantinho, é o meu cantinho, todos os comentários negativos que forem feitos não vão ser colocados.

Então, e os pára-raios?

No Correio do Minho deparei-me com esta notícia: "S. Vicente: raio provoca incêndio em habitação".
E isto tem-me andado às voltas na cabeça. Um raio no centro de Braga?? E então os pára-raios??

Quando eu era miúda, e havia trovoada, a minha mãe desligava os electrodomésticos todos, fechava as persianas e levava-me para um canto da casa, longe de qualquer fonte de electricidade, e, às escuras, rezávamos à Santa Bárbara. :) (Bons velhos tempos!)
Mas, eu morava numa aldeia, e lá não havia pára-raios. Só, mais tarde, quando construiram uma "cabine" para distribuir electricidade lá na aldeia é que foi posto um pára-raios.

Desde que vim viver para Braga nunca mais rezei à Santa Bárbara. Sempre que havia trovoada eu, que herdei o medo da minha mãe pela trovoada (sou uma medricas. medo do vento, medo das trovoadas, e, deve haver por aí mais algumas coisas das quais eu tenho medo), pensava: "Braga é uma cidade, deve ter pára-raios a torto e a direito". Mas agora, sou confrontada com esta realidade! S. Vicente é já ali, deve ser a freguesia mais próxima da minha, e, então, onde param os pára-raios?

Será que vou ter de voltar a rezar à Santa Bárbara, a desligar a TV e o computador e fechar as persianas em dias de trovoada?

Se houver por aí alguém que saiba onde há um pára-raios na freguesia da Sé, por favor informe-me, para eu poder manter a dignidade enquanto trabalho nos dias de trovoada! :)

Oficina Yoga

O meu querido professor de yoga, Professor Oliveira, vai finalmente abrir um espaço seu. Há quanto tempo estávamos todos desejosos que isso acontecesse! Mas chegou agora a altura. Vamos ter um espaço onde se pratica, respira e vive Yoga!

Preparar para o inverno

"Já????" - perguntam, incrédulos, os leitores deste blog. - "Mas estamos no Verão, e ainda falta o Outono!"
"Pois é!!!" - respondo eu com a minha vasta experiência em gestão doméstica. - "Mas vocês não sabem que a melhor altura para comprar lenha é no Verão? É a altura em que ela está mais seca."
"- Ahhhhh! - Exclamam os leitores do blog, embasbacados com tanta sabedoria. - "Muito, muito obrigado, Tricotes. Com essa dica, vamos passar o Inverno quentinhos!"
"- Não têm que agradecer. Ser generosa está na minha natureza."
"- Tricotes, por favor, por favor, conta-nos como foi a tua preparação."
"- Ohhhhh, mas eu não quero maçar-vos com as minhas histórias."
"- Tu, Tricotes, jamais será maçadora! A tua entrada na blogosfera, fez de nós seres humanos muito melhores! Por favor, partilha connosco a tua preparação."
"Foi assim: tudo começou no dia 20 de Agosto, segunda- feira (claro que já andava a pensar nisso há algum tempo), quando telefonei para o Senhor da Lenha, e encomendei uma tonelada de lenha. Quem me arranjou o número foi a minha prima B. que, de tão desprendida que é, partilha tudo o que sabe com toda a gente. O Senhor da Lenha, informou-me do preço (80 euros) e combinou entregar-me a lenha hoje às 8 h. Então, de segunda até hoje, teria de arranjar espaço na garagem para receber a tão desejada lenha. Como segunda e terça já estavam destinados para outras coisas, tive de arrumar a garagem na quarta-feira. Esperava-me um dia difícil! A quantidade de lixo que acumulei durante estes últimos anos era impressionante. A garagem só tinha espaço para pôr o carro, nada mais. Vejam aqui nesta foto, o estado da garagem!
Na tarde de quarta, arrumei a garagem. Previamente, tinha marcado com a Agere a recolha de lixo para quinta-feira, mas tinha de o pôr na rua na noite anterior, depois das 10h.
Recolhi todo o lixo que tinha que ir para o ecoponto e deixei o que ia ser recolhido pela a Agere na garagem, como mostra a fotografia seguinte:
À noite, depois do camião do lixo ter passado, procedi a terrível tarefa de pôr o restante lixo na rua. Uma mesa, pedaços de cadeiras, pedaços de uma cama, uma estante, e muitas outras coisas. O pior de tudo e que deixei para último foi o colchão.
Carreguei, carreguei e carreguei lixo sem conta. Mas, não me senti sozinha, pois tinha três companhias preciosas a velarem por mim, nas varandas de suas casas. Três homens, acompanharam o meu vai e vem em pormenor. Desde carregar a mesa, a estante, as madeiras da cama. Mas, o momento alto, foi quando transportei o colchão, que como não cabia no elevador teve de ser arrastado pela garagem, subir a rampa com uma inclinação de mais de 45º e, em seguida, ser arrastado pela rua, uma vez que a entrada da garagem do prédio ainda é distante do local de colocação do lixo. Com muita atenção, a tudo assistiram aquelas vivalmas. Observaram todos meus movimentos e enviaram-me todo o apoio moral que conseguiram. Sim, aqueles três seres maravilhosos, foram essenciais para eu conseguir levar a "bom porto" o meu difícil trabalho!
Por fim, a garagem ficou com bastante mais espaço, e eu esperava que lá coubesse uma tonelada de lenha que, para quem não se lembra, corresponde a 1000 kg.
Chegamos ao dia de hoje, sábado. Não sei bem porquê, acordei às 6:30h (seria ansiedade?). Às 8:01 h, o Senhor da Lenha chegou. Para tornar ainda mais emocionante a preparação para o inverno, a carrinha era das grandes e não conseguiu entrar na garagem. Tivemos de transportar a lenha, desde a entrada da garagem do prédio até à minha garagem que, por ficar na outra extremidade, tornou tudo muito mais divertido. E lá fomos, o Senhor da Lenha com uma carreta e eu aos braçados, levando a lenha ao seu destino. Com muita pena nossa, minha e do Senhor da Lenha, a tarefa chegou ao fim, e tivemos de nos despedir, trocando promessas de nos voltarmos a encontrar no próximo ano.
O Senhor da Lenha foi à sua vida, e eu fui tratar da parte que só eu podia fazer, arrumar a lenha na garagem.
Esta parte, não vou mentir, não foi fácil. Mas, depois de lascas espetadas, sangue pisado e unhas partidas, a visão de toda aquela lenha tão bem organizada, tudo compensou, e eu esqueci a bolha no dedo com sangue pisado que incomoda a escrever, a dor no peito do pé provocada por um tronco que caiu, tudo isso, passou para segundo plano com semelhante visão.
Vejam estas fotos e logo concordarão comigo:

Ahhh, é pura arte! Não concordam?"
"- De facto, Tricotes, temos de concordar, uma visão assim não acontece todos os dias!"
E, assim, mais uma vez, Tricotes, com a sua sabedoria, contribuiu para a felicidade de milhões de leitores do blog, que poderão continuar a usufruir dos seus ensinamentos muito mais quentinhos!

Tricote no Porto

(não consigo encontrar as palavras certas para exprimir o estado do meu cabelo nesta foto! :S)

Aproveitei a paisagem que se vê do exterior do Palácio do Freixo para tirar fotografias com o meu novo tricote. O tricote com as cores do verão que finalmente terminei. É muito simples de fazer, o mais difícil é encontrar o tamanho certo.

Salvador Dali

Que grande maluco! (usando as palavras da minha amiga C.)
É uma exposição a não perder. Embora eu não perceba muito de arte, adorei. Entre as esculturas e as litografias há um número infinito de pormenores a observar. Gostei especialmente da "Bíblia Sagrada" e, claro, "Gargantua e Pantagruel" :D. O Palácio também é lindíssimo e vale a pena vê-lo com atenção.

I love my crocs!

E odeio vento!
A distância entre as Caxinas e o centro de Vila do Conde, a passar pelo Castelo, é bastante longa. Como adoro sandálias com cunhas altas, raramente posso ir a pé a algum lado porque se torna muito cansativo. Mas, agora, encontrei uma estratégia:


Para quem já teve umas crocs na mão sabe do que eu estou a falar. São leves, os pés não transpiram, é quase como se estivéssemos descalços.
Namorei-as muito tempo, mas como eu não gosto de calçado baixo, achava inútil comprá-las porque raramente as ia usar. Até que um dia na loja apareceu este modelo com esta cor e eu não resisti! :) Desde então temos sido inseparáveis!

Agora ando muito mais a pé, crocs calçadas e sandálias no saco até ao destino, depois troco! :D

O único senão da caminhada de ontem, foi o vento. Uma nortada que levava tudo pelos ares. Odeio vento, faz-me dores de ouvidos, dores de cabeça, faz-me chorar e, pior que tudo isso, põe-me o cabelo com o risco ao meio!:P
Agora a sério, eu tenho muito medo do vento! Assusta-me o que é capaz de fazer, a terrível imprevisibilidade e a força que por vezes pode ter. Eu moro no quinto andar, e tenho um terraço com um abrigo para os gatos em PVC, umas espreguiçadeiras, mesas e cadeiras e muitos vasos com plantas. Um dia, um sábado ao fim da tarde, no Inverno, fui por acaso espreitar pela porta do terraço e assustei-me com o que vi a seguir. Veio um vento tão forte que fez rodopiar as espreguiçadeiras, atirou com com montes de plantas ao chão e levou-me o abrigo pelos ares. Foi ter ao jardim de uma casa em frente ao meu prédio. Nunca tinha visto uma coisa assim! Fiquei traumatizada com o vento. Nem consigo imaginar como será um furacão, deve ser aterrorizador!

Nestas fotos do Castelo, olhando para as plantas, dá para perceber o vento:

Vila do Conde

Ontem fui a Vila do Conde e aproveitei para encontrar a loja Design com Texto cujo blog sigo há algum tempo.
Decidi ir a pé das Caxinas a Vila do Conde, passando pelo Castelo. Foi uma boa caminhada, apesar do vento!
Aproveitei também para ir ver a Nau quinhentista (soube da existência dela através do blog da Design com Texto) que se encontra na zona ribeirinha. Aconselho toda a gente a visitar, é um espectáculo único.
Depois de muito caminhar e de perguntar a várias pessoas se sabiam onde era a loja, lá consegui chegar. Logo ao longe vi cores, muitas cores! :) Dei uma espreitadela na montra e a vontade de entrar foi imediata. Lá dentro senti que passei do mundo virtual ao mundo real. Tantos artigos que que já conhecia, mas apenas dos blogs de alguns dos meus artesãos favoritos. Coisas lindas! Para tornar a visita ainda melhor, a responsável pelo blog e dona da loja (Elisa Arnaut) é uma simpatia. Mostrou-me vários artigos, explicou de onde vinham, de quem eram, com imensa disponibilidade.
Na loja encontram-se desde bonecas de trapos, ou de crochet (lindas!), sacos , t'shirts, acessórios de vestuário, e muitas outras coisas, etc. O melhor mesmo é visitar, porque nada do que eu possa dizer consegue fazer justiça à loja.

Algumas fotografias:

Nau em Vila do Conde

A primeira visão da loja Design com Texto:

Design com Texto

Eu e os Livros

A minha relação com os livros é de sempre. Desde que me lembro, tive sempre um livro de cabeceira. Para mim, a ideia de não estar a ler um livro (às vezes, vários) é profundamente descabida.

Acho que a cada fase da vida corresponde um determinado tipo de literatura, raramente consegui reler um livro. A maior parte das vezes, como não conseguia obter o prazer da primeira vez, ficava desiludida.

Lembro-me, quando era miúda, nas férias, de passar tardes deitada no chão do Quarto de Estudo rodeada de livros.

Lembro-me dos livros da Verbo, que a minha Mãe dizia: "os livros da Verbo são muito bons, muito educativos".
Lembro-me, mais tarde, dos Cinco, dos Sete, da colecção Mistério, das Gémeas, do Colégio das Quatro Torres, da Patrícia, etc, etc...
Depois, já com 13 anos (lembro-me da idade, não sei bem porquê) Christiane F., Viagens ao Mundo da Droga, que são dois livros que me marcaram muito.

E, depois, todos os livros que me vinham parar à mão, muitos dos quais em casa da minha irmã mais velha, onde não há uma parede que não tenha uma prateleira com livros: Agatha Christie, Raymond Chandler, Dashiell Hammett, Arthur Conan Doyle, e muitos, muitos, muitos outros autores de romances policiais. Decameron, que eram uns livros grandes com histórias eróticas :D. O Meu Pé de Laranja Lima de José Mauro de Vasconcelos, O Principezinho e centenas de outros.

Na universidade, no meu grupo de amigos, foram obrigatórios Herman Hesse e Albert Camus.

Lembro-me também da fase Paulo Coelho, num ano em que fui passar férias a Peniche e, por acaso, levei um livro dele, não me lembro já qual, e aqueles assuntos de que ele falava assentaram-me como uma luva. Identifiquei-me tanto, que li um por dia, todos os dias ia à livraria comprar um. Pobre da pessoa que me acompanhou nessas férias! Mas esses livros, naquela altura, mudaram-me a vida. E, o que é engraçado, é que passado cerca de um ano, ofereceram-me um, que era o mais recente na altura, e eu rejeitei totalmente o tipo de literatura e até hoje não li mais nenhum.

Desde então, até agora, tenho lido mais ou menos um pouco de tudo. Entretanto abriu a Biblioteca Lúcio Craveiro da Silva, que eu adoro. A facilidade de acesso a todo o tipo de temas tem-me levado por vários caminhos.
Aqui está uma pequena amostra:


Foram os 3 que trouxe hoje! :)

Cores de Verão

Comecei para o meu aniversário um top com as cores do verão. Cores do sol, do mar, do céu e da areia.
Não o consegui acabar para aquele dia, mas já o tive praticamente pronto, 3 vezes. E das 3 vezes desmanchei-o.
Na 1ª versão estava demasiado largo, na 2ª continuava largo e na 3ª estava apertadíssimo. Estava tão apertado que encravou nas axilas e não ia para cima nem para baixo! Com muito esforço, lá consegui puxá-lo para baixo. Como não o conseguia tirar por nenhum lado tive de o desmanchar ali mesmo.

Estava a ver-me com ele ao espelho e tive de o desmanchar à minha volta.

Agora outras fotos:

Ontem ficou assim

Hoje esteve assim duas vezes :P


E agora está assim :(

Valeram-me os dois filmes que vi, London to Brighton e Doidos por Mary (este é provavelmente o filme mais cómico que já vi! Já o tinha visto, mas ri-me como se o estivesse a ver pela primeira vez :) ) que deu na sic ao fim da tarde, senão a tarde tinha sido totalmente improdutiva!


Sem comentários :D

Semifrio de Bolacha com Natas

Cá vai a receita pedida pela a minha amiga C. :)

Ingredientes

Doce:

um pacote e meio de bolachas Maria
2 pacotes de natas
6 colheres de sopa de açúcar
6 claras

Doce de ovos:

6 gemas
150 g de água
6 colheres de sopa de açúcar

Preparação

Creme:

Batem-se as claras em castelo e junta-se o açúcar. Em seguida, juntam-se as natas e bate-se tudo muito bem.
Numa taça pôr em camadas o creme e as bolachas.
Levar ao congelador, pelo menos, 2 horas, e tirar para o frigorífico 2 horas antes de servir.


Doce de ovos:

Pôr a água ao lume. Quando ferver contar 3 minutos. Tirar do lume e deixar arrefecer um pouco. Misturar as gemas previamente mexidas. Vai ao lume até levantar fervura. Deixar arrefecer.

Antes de servir deitar o doce de ovos por cima do doce.

Compota de tomate

Gosto imenso de compotas! Mas das caseiras!
De há uns anos para cá, contrariamente a todas as previsões, comecei a gostar de tudo o que é caseiro, tradicional e rural.
Não sei porque se deu a mudança. Mas que, realmente, as pessoas mudam, ah isso mudam, e muito.

Enquanto universitária, era uma boémia, ia quase todas as noites para a farra com os amigos. Depois que comecei a trabalhar, e começou a aparecer a música techno nas discotecas, fiquei-me pelos bares (queridos Insólito e Deslize) com menos amigos, mas dos bons, apenas ao fim de semana.
Por fim, não sei muito bem quando, comecei a ficar mais por casa, minha ou de amigos.
De há uns anos para cá, comecei a interessar-me por coisas do tipo: culinária, jardinagem, artesanato, receitas de mezinhas antigas, feiras, a vida em família, etc... Mas que grandes mudanças.

Claro que há coisas que sempre gostei e que continuo a gostar, como ler, ouvir música, praticar desporto, ir ao cinema, dançar (apesar de não dançar tanto como gostaria), e muitas outras coisas, que não me recordo agora.

Quando era adolescente, e até quando já não o era, achava que tudo era uma seca, que só era fixe estar com os amigos, sair, etc... Mais tarde, tinha tanto barulho na minha cabeça, e um ego tão grande, que raramente me apercebia do que me rodeava.

E agora?

Agora, aquilo que quero é estar em paz, estar serena, aproveitar as pessoas, conhecer coisas novas e diferentes, descobrir tudo o que sou capaz de fazer e muitas outras coisas que não me ocorrem agora. :D

Enfim, tudo isto para dizer que passei a tarde de hoje a fazer compota de tomate!!

Enquanto a compota fervia andei, como sempre faço quando vou a casa, a cuscar as plantas da minha mãe:

kiwis

Salvias, acho!

Azálea

Ra-ta-tu-i

Gosto de gostar de filmes de animação! :D

É tradição ir com a I. ao cinema de cada vez que ela cá vem passar férias.
Ontem foi a vez do Ratatui. É demais!

Que coisa fofa aquele rato! ;)
Tenho a certeza que muita gente apreciaria ter um rato como o Remy na sua cozinha! :) Eu gostaria.

Foi a única coisa a assinalar no dia de ontem, porque depois vim para casa e não fiz mais nada. Estava totalmente esgotada por, na noite anterior, ter dormido apenas 6 horas. Só fico bem dormindo, no mínimo, 8 horas, e isso chateia-me, porque fico com menos tempo para fazer outras coisas!

Parabéns a bocê...

Eu e a I.

Adoro fazer anos no Verão. Mas, há um grande inconveniente, que é o facto de estar quase toda a gente de férias. Nos últimos anos tenho festejado uma ou duas semanas depois, mas este ano decidi apagar as velas no dia. Estavam poucos, mas muito bons! :)

Foi um dia totalmente dedicado a mim, desde massagem, cabeleireiro, banho relaxado, etc. E, à noite, um delicioso arroz de tamboril no Restaurante "Cozinha da Sé", acompanhado por uma bebida maravilhosa de espumante com licor beirão (a bebida foi servida como aperitivo, mas deu-me para a refeição toda e tive de impedir várias vezes o empregado de o levar embora).

Depois do jantar, viemos para a minha casa cantar os parabéns, comer bolo e beber um óptimo espumante.

Agora a reportagem fotográfica:

O delicioso espumante com licor beirão (chelepppp)


Eu e o querido bebé da minha amiga C. É lindo!

Claro está que minha prima B. tinha de dar a sua graça! :P

Assim entendeu a minha afilhada I. quando lhe pedi para tirar uma foto ao brinde (conseguiram aparecer três, a C. com muito esforço lá conseguiu enfiar a cabeça, à direita ao fundo)

Mais um belo dia! :)

16 de Agosto

Hoje é o dia do meu aniversário!!!!

Sempre que há um dia que implique uma mudança, seja de ano civil, ou aniversário, ou qualquer outra data significativa, estabelecemos sempre vários objectivos para o futuro.
Mas, por vezes, as mudanças não ocorrem porque queremos, mas sim porque tem de ser.

Há um ano atrás a minha vida estava estável, não existiam dúvidas acerca de qual o caminho a seguir. Hoje, olhando para trás, e fazendo uma análise deste último ano, nada está igual na minha vida! :D
Estou numa encruzilhada e tenho de escolher o caminho certo.

Durante os últimos meses, tenho andado a pensar sobre que decisões tomar. E, para já, a única conclusão a que cheguei, é que o caminho que se nos apresenta como sendo o mais fácil, nem sempre é o que nos faz mais felizes.

Como diz Pablo Neruda, no poema que postei aqui em Julho " Morre lentamente quem não vira a mesa quando está infeliz, quem não arrisca o certo pelo incerto para ir atrás de um sonho, quem não se permite pelo menos uma vez na vida fugir dos conselhos sensatos."

Acho que chegou a minha vez de virar a mesa ao contrário e de trocar o certo pelo incerto!

Daqui a um ano, voltarei a fazer a análise do ano que estou a começar hoje.

O regresso...

... à calma, ao sossego e silêncio! :)

Depois de mais uma semana de férias em família, onde não faltaram muita conversa, muitas gargalhadas, muito afecto e, como não podia deixar de ser numa família que se preze, muitas discussões e conversas aos berros, estou de volta à minha casa e às minhas rotinas. Foram daquelas férias em que é preciso descansar delas. :)

Em relação ao post anterior, aquelas picadas de vespa fizeram mais estragos do que aquilo que eu estava à espera. Cerca de 24 horas depois, os pés começaram a inchar e comecei a ter imensa comichão. Um verdadeiro sofrimento! Não me livrei de ir ao médico e de tomar um anti-histamínico, Atarax. O médico que me atendeu era brasileiro e, um bocado incrédulo depois de ver as picadas, perguntou-me : "onde foi encontrar essas vespas?"



Desde que comecei a fazer os meus tricotes, tenho influenciado algumas amigas a fazerem também. O que eu não estava à espera, era conseguir pegar a vontade à minha prima B. Quem a conhece entende o que eu quero dizer! :D
Um dia decidimos perder a vergonha e lá levamos os tricotes para a praia. Fartamo-nos de crochetar, eu um casaco e ela um top. Com tanta vontade de trabalhar, até a minha mãe ficou contagiada!


Totalmente por acaso, fiz uma bela compra! Apaixonei-me por ela no mesmo momento em que a vi. É linda esta echarpe!

Para finalizar, vou juntar umas fotos de um dia em que decidimos vaguear :) ( para a fotografia ;) ). As pessoas que nos estavam a ver só se riam das nossas figuras! (Quando vamos ganhar juízo?)

Esta foto foi um golpe de sorte! Consegui fotografar (casualmente :)) a forma habitual da minha prima mostrar que está feliz. Não foi nada combinado!

A B. e a minha irmã a vaguearem. Estariam a partilhar experiências e a trocar ideias?

Hoje a tarde vai ser dedicada ao meu tricote mais recente. Comecei ontem e quero terminá-lo para amanhã, para o usar no jantar do meu aniversário. :) Sim, eu faço anos amanhã!

Picadas de vespa

O que fazer?
Qualquer pessoa que viva no campo sabe concerteza o que fazer, mas, e quem vive num apartamento na cidade?
Eu já devo ter sabido o que fazer, mas esqueci-me.
Assim, há bocado, quando varria o terraço e fui picada por DUAS vespas uma em cada pé, pensei: "e agora, o que faço?". Valeu-me a minha afilhada I., de nove anos, que me disse: "põe gelo para não inchar". E, eu, como não sabia o que mais fazer, assim fiz.
Mas, a seguir, vim pesquisar no Google "picada de vespa", e o conselho era mesmo pôr gelo! :)

Foi debaixo da mesa de apoio às espreguiçadeiras que as vespas fizeram o seu ninho.

Aqui já tinham sido vencidas com Raid :( (detesto fazer mal aos animais, mas fogo, as picadas doem mesmo).
Peito do pé direito.
Tornozelo esquerdo (não confundir o sinal com a picada, a picada é no tornozelo:)).

A I. esteve duas vezes em alta hoje! ;)

De manhã, veio perguntar com muita calma se o telhado que se via da janela perto da qual ela estava a brincar, era o que dava acesso ao nosso terraço, eu disse que sim, e ela respondeu:" é que eu vi um gato a cair do telhado, e acho que era a Nagisa". E eu, surpreendida com a sua calma (vivo no 5º andar), fiquei na dúvida: "A sério?". De novo com muita calma, repete o que tinha dito. Espantada com a sua tranquilidade, porque ela adora animais, lá resolvi ir ver se seria a gata. Era mesmo ela!

Ainda bem que a I. a viu cair, porque se assim não fosse, não sei quando daria falta dela, uma vez que passa muito tempo no telhado.

Depois de resgatada aqui está a Nagisa, viva e de boa saúde: