Dois já estão

Dois dos patinhos já estão feitos, um no pino a fazer malabarismo com uma bola e outro a descansar. :) Os quadrados vão ser aplicados em pegas para a cozinha.

Pintos ou patos (como preferirem)

Eu achei que eram pintos, mas na revista diz que são patos. Acho que fica ao critério de cada um. ;)
Quando procuro na net coisas que me interessam, fico contente por encontrar coisas giras e fáceis de fazer nos blogs por onde ando. Hoje decidi retribuir. :)
São gráficos de pontos de cruz de que eu gostei muito e já comecei a fazer. Espero que também gostem.

As referências das cores são da DMC, mas se quiserem trabalhar com a Anchor podem ver as equivalências aqui.

Se Portugal perde, o Sócrates está tramado

Foi um comentário que ouvi hoje na rua ao passar por duas senhoras. Fiquei intrigada e vim até ao carro a pensar qual seria a conexão entre as duas coisas. Não cheguei a conclusão nenhuma, mas ainda bem que Portugal ganhou. Não por causa do Sr. Sócrates...

Apesar de algumas pessoas mais moralistas acharem despropositado as escolas proporcionarem forma de se ver os jogos da selecção, na minha opinião é uma ideia responsável e inteligente. Evita-se que os alunos saiam da escola, para o irem ver em algum sítio menos adequado, e torna-a mais apelativa já que vai ao encontro dos seus interesses. E, claro, os professores também apreciam. ;)

Hoje de tarde no pavilhão. Os meus alunos são os que estão de pé ao fundo.

Anthurium

Este Antúrio foi-me oferecido em 2003 por uma aluna. Tem desde então dado imensas flores e durante todo o ano. Neste momento está um pouco frágil e as flores são mais pequenas talvez porque o mudei de sítio. Não deixa de ser, no entanto, uma das minhas plantas de eleição.



Essa minha aluna, a Diana, pertencia a uma turma da qual fui professora e directora de turma 3 anos. Foi, sem exagero, a melhor turma que tive, tanto academicamente como humanamente. Todos os professores a elogiavam e durante dois anos não houve reprovações, já que tanto os alunos com mais dificuldades como os mais rebeldes/brincalhões (porque não havia problemas disciplinares), tinham brio em ter boas notas para não deixarem a turma. Eram alunos extremamente dinâmicos e, qualquer que fosse o desafio, eles aceitavam-no entusiasticamente. Fiz coisas maravilhosas com eles.

Foi a única turma com a qual fui para fora uma semana. Quem é professor sabe como é difícil acompanhar uma turma em visitas de estudo, principalmente com alunos do 9º ano. Com esta, porém, correu tudo lindamente, não houve complicações e divertiram-se tanto os professores como os alunos. Até o motorista do autocarro, o Sr. Jorge, parece que foi escolhido a dedo! :) Também ele deu o seu contributo e, se não me engano, também ele deve ter boas recordações desta "viagem de finalistas".

Talvez um dia ponha aqui fotografias desta turma que nunca esquecerei.

Pequeños tesoros

Neste momento estão os leitores a pensar "esta Tricotes é mesmo culta, fala italiano, francês, espanhol... será que toca piano?" :P

Este pequeno tesouro pertence a um aluno meu do 8º ano. Chamo-lhe tesouro, porque um lápis assim é raro. Para mim os lápis são como os guarda-chuvas, desaparecem antes de estarem gastos.

Mais um tricote

Apenas tenho estas fotos, porque infelizmente a camisola ainda não chegou à destinatária. O fio é muito giro, é de bambu, mas deu-me cá uma trabalheira... Divide-se em centenas de fiinhos, e moeu-me o juízo! :)

Che bello!

Mas que belo fim de semana este, heim?

Portugal ganhou, o tempo esteve óptimo... E aquele golo no último minuto?! É mesmo daquelas coisas que a gente pensa "Agora um golito, é que era!", mas isso nunca acontece. Mas ontem aconteceu mesmo! Que bom! :)

O tempo convidou o pessoal a ir a banhos. E, claro, eu fui. Literalmente! Fui à praia e tomei banho! A água estava óptima, mais quente que muitas vezes em Agosto. ;)

Este fim de semana foi extremamente generoso comigo. :) Tudo o que fiz foi muito bom. Desde o filme com o charmoso George Clooney, "Michael Clayton"; o livro que li (que mexeu mesmo comigo ao ponto de uma das personagens me enervar profundamente): "A herança de Eszter" do escritor Sándor Márai (acho que nunca me vou esquecer dele, chocou-me o facto de se ter suicidado com 89 anos. Faz-nos pensar, não acham?); e a peça de teatro que fui ver: "O Pranto de Maria Parda" com a Maria do Céu Guerra, da companhia A Barraca. O fim de semana foi tão generoso comigo, que a actriz, no fim, ficou à nossa disposição para conversarmos, quer sobre a peça, quer sobre ela própria.

Com tudo isto, as baterias estão totalmente recarregadas, preparada para enfrentar mais uma semana de trabalho.

A praia de manhã:

À tarde:

As instalações do Tomás na Praia:


Notas:

Já todos vimos cães e gatos a remexer no lixo à procura de comida. E gaivotas??? :D

NÃO

Este texto chegou-me às mãos por mail e integra o blog Dardo Meu. Acho que é também a minha obrigação postá-lo aqui. A todos os PROFESSORES:

NÃO às listas ao Conselho Geral

CRAVO DE MAIO ( novamente?)

Hoje, o menino pintor foi à minha escola. Em vez da tela, levou pequenos autocolantes com o cravo de Maio, o lacinho preto e um NÃO. Explicou aos professores o seu sonho e todos aceitaram colocar a flor ao peito, conscientes do seu significado: não integrar nenhuma lista para o Conselho Geral, nem votar em nenhuma candidatura que, eventualmente, possa surgir. Em abono da verdade, devo dizer que não foram bem todos: um colega, pertencente ao Conselho Executivo, teve a amabilidade de declinar a oferta. Compreende-se, não é verdade? Dos restantes, o menino já nem sequer se abeirou. Mas, ao fim da manhã, a minha escola parecia um campo florido, em pleno mês de Abril. Que espectáculo tão belo!

O sonho desse menino é tão lindo, a sua crença é tão grande, que eu penso ser capaz de contagiar este pequeno país, de lés a lés. Por isso, mandei fazer pins com o mesmo símbolo, para que todos os meus colegas possam ostentá-lo com orgulho, transmitindo assim, constantemente, mensagens de solidariedade e reforço do espírito colectivo. Esse cravo ao peito será, diariamente, um sinal de esperança, a convicção reforçada numa vitória merecida. Esse cravo lembrará a cada professor que não está só, que pode contar com todos os seus colegas, pois todos o trarão ao peito, enquanto a causa durar.

Gostaria que todos os professores do meu país, aqueles que têm esta mesma dor e esta mesma paixão que me tritura, se unissem num amplexo nacional capaz de suplantar todas as manifestações, todas as organizações sindicais: o NÃO de cada um. Cada um de nós diz NÃO e não há força capaz de nos deter. O NÃO de cada um — acreditem — é mais forte do que o grito de cem mil. Tenham a ousadia de experimentar. Podem, se não tiverem melhor, retirar esta imagem do meu blogue (desculpem, mas eu escrevo "blogue" com as cores do meu país). Depois… ponham o milagre a funcionar. Vão ver que não dói nada!

Luís Costa - dardomeu.blogspot.com

P.S. – Façam-me o favor de entregar esta mensagem a Mercúrio, o mensageiro dos deuses, para que ele a leve, num instante, a todos os cantinhos deste país cheio de defeitos, mas que tanto amamos.