Hoje é o dia de aniversário da minha mãe. Mais uma vez a minha querida família juntou-se para festejar um dia importante. Não faltou a característica boa disposição de quando nos juntámos, nem a costumeira patetice dos meus sobrinhos ;) e ainda houve uma lágrima no canto do olho da minha mãe quando viu a prenda que tínhamos preparado para ela. Infelizmente não tirei foto, porque estava a gravar o momento, mas prometo que a porei logo que possível. É um quadro com as fotografias, todas a preto e branco, da família (jovens ainda) da minha mãe, pais e irmãos, marido e cunhadas. Muito bonito!
Agora, o poema escolhido pela minha afilhada para assinalar o mês de Março, que é o mês dos aniversários da avó e da mãe, no Cancionário 2008 feito pela minha irmã mais velha e oferecido a cada uma de nós na passagem do ano. O poema foi lido hoje, com toda a pompa, pela minha afilhada e pelo meu sobrinho do meio.
MÃE
Quando a semente está escondida
e, pequenina, sem se ver,
é a mãe-terra que a sustenta e lhe dá a vida,
até a flor nascer.
Quando o coelhinho é uma bola de pêlo
a tremer com frio e com fome,
é a mãe que vai aquecê-lo
e dar-lhe do seu leite, enquanto ele não come.
Quando o pássaro quer sair do ninho
e viver e voar sozinho
e mergulhar no céu profundo,
mas não sabe o caminho
e tem medo do mal que há no Mundo,
é a mãe ave que o anima:
- Filho, não pares, mais acima!
Não tenhas medo de cair...
Filho, não pares, mais acima!
Subir, subir, subir!
Assim,
Ó Mãe, és tu para min.
Deste-me o berço e a vida.
E agora que sou mais crescida,
Tu fazes como faz a mãe do passarinho,
Indicas-me o caminho...
E é este o maior bem que o teu amor me deu:
Ensinar-me a voar, para alcançar o Céu!
Poema de Esther de Lemos, seleccionado do livro de leitura do 4º ano
1 comentário:
Que lindo, adorei. Parabéns à tua mãe e à tua familia por serem tão unidos.
Beijinhos para ti.
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